Cadeirantes não andam!
Se há algo que o Autismo nos ensinou nesses 8 anos, é que cadeirantes não andam!!!!
Explico: assim como os cadeirantes não andam por não estarem/terem condições de fazê-lo, os autistas não seguem os ritos sociais pela mesma razão. Parece óbvio, mas não é. Isso fica ainda mais evidente quando estamos diante de médicos que tentam convencê-los a ter paciência na expectativa de que se acalmem. E só pioram crises sensoriais e de pânico. O que equivale a tirar a cadeira de rodas de quem precisa. Alguns médicos, pra não dizer a maioria dos especialistas que não estão vinculados a transtornos do desenvolvimento, precisam se atualizar: crise não é birra!!!! Parem de torturar nossas crianças porque elas não conseguem explicitar o que sentem! Há limites tênues entre o "tentar conquistar a confiança/afeto" e promover uma verdadeira sessão de tortura psicológica e, principalmente, desrespeito às limitações do outro. Há momentos em que "negociar" é possível. Há outros em que não é! Urge que mais profissionais da saúde se preparem para atender indivíduos com TEA, pois com uma estatística de 1 para 54 torna-se inviável ignorar os dados.
Texto: Raquel Ely
#tea #respeito #neurodiversidade
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