Ser mãe...
Algumas mulheres dizem que algo arrebatador surge no instante que descobrem a gravidez...já outras dizem que o sentimento vai surgindo ao longo da gestação e ainda outras dizem que só após o nascimento, após o primeiro olhar cruzado, após o primeiro cheiro, após o primeiro abraço, o primeiro colo, de muitos, é que sentem o inexplicável. Experienciar o papel de mãe de uma vida, provindo do nosso ventre ou de outro, é experenciar uma metamorfose.
Cada mãe vive a maternidade de maneira própria e única, assim como cada filho o é, único. É quase consenso, no entanto, que maternar é lançar-se na jornada mais desafiadora, dolorida, louca e importante da vida de uma mulher. Não deve ser uma obrigação, deve ser uma escolha. Uma escolha com muitos paradoxos pois, mesmo tendo a noção de que será um lançar-se no abismo, com muitas incertezas, inseguranças e surpresas, mesmo que saibamos que sofrer, chorar, abrir mão até mesmo de si em várias ocasiões, será quase inevitável descobrir ser a melhor escolha das nossas vidas. É uma escolha que nos oportuniza transformar. Na verdade, o caminho da maternidade nos impele à transformação. Primeiro do nosso corpo, depois de nossas rotinas, de nossas vidas e quando nos damos conta, de nossa alma. Nossos filhos promovem em nós a força, a coragem, a resignação, a fé e o desejo de produzir mudanças em nós e no mundo, de modo a sermos melhores e mais felizes a cada novo dia.
Por Ivonete A. Gaike - Equipe UniTEA
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