28.10.2019 voltar

Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC)

Como esse problema pode afetar o aprendizado das crianças


Para entender melhor sobre esse processo de escuta, transmissão e processamento de informações pelo cérebro é preciso compreender alguns pontos.
Pois bem, o DPAC e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) são comumente associados. Tende-se a pensar que esses dois fatores estão sempre interligados, mas não é bem assim. Cada um apresenta suas própriascaracterísticas que juntas ou separadas podem levar a um baixo rendimento escolar e a alterações de comportamento.
É natural que ao apresentar dificuldades de compreensão, a primeira suspeita recaia sobre o aspecto da deficiência auditiva, visto que o Processamento Auditivo (PA) em sua complexidade envolve áreas do cérebro com distintas finalidades, como a percepção, a organização e a compreensão dos mesmos. Essa habilidade está associada à localização dos sons, a capacidade de prestar atenção e/ou ignorar outro som, bem como a memorização deles.

O principal fator que caracteriza o Distúrbio é a deficiência no entendimento das informações absorvidas pelas vias auditivas, ou seja, a pessoa ouve claramente a fala humana mas, tem dificuldades em interpretar a mensagem.


As causas do DPAC podem ser diversas e, até, desconhecidas. Em muitos casos ela é diagnosticada quando criança ou quando já se é idoso.
Alguns sintomas:
-Difícil memorização;
-Dificuldade para ler e escrever;
-Trocas de letras na fala ou na escrita;
-Demora na compreensão do que foi dito (isso vale também para ambientes barulhentos);
-Desatenção e distração;
-Repetição constante da mensagem;
-Cansaço e/ou agitação ao assistir aulas, palestras e outros;
-Difícil execução de tarefas solicitadas;
-Dificuldade para conversar com várias pessoas ao mesmo tempo;
-Dificuldade para identificar a origem do som.

 

Se percebidos esses sinai, é importante procurar ajuda profissional, por exemplo, um otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo. Um tratamento adequado e o apoio da família e da escola, fase muito cedo, também podem ajudar a criança a a desenvolver e ter um ótimo desempenho, já que o cérebro estará sendo treinado para compensar as lacunas deixadas pela deficiência na hora da audição.
Com algum testes clínicos é possível identificar o tipo e alteração que precisa ser tratada, facilitando assim a minimização ou até a reversão dos problemas causados pelo DPAC.

Já o TDHA ou DDA (Distúrbio so Déficit de Atenção), é um transtorno neurológico de ordem genética que surge na infância e acompanha a pessoa pela vida toda. Ele causa desatenção, inquietude e impulsividade. Está associado à hiperatividade que leva a problemas que afetam outras funções do cérebro gerando consequências na interação social, aprendizagem e organização do tempo, espaço e execução e atividades.

Algumas características apresentadas por quem tem o TDHA não tem relação com o DPAC, como as oscilações de humor e a própria hiperatividade. Entretanto, vale ressaltar que, também, há a possibilidade de que alguns sintomas se assemelhem e tenham ligação em ambos os casos. Por isso, é sempre bom estar atento e inteirados desses diagnósticos submetendo, se preciso, a avaliações neurológicas.

 

Confira a matéria abaixo sobre esse tema.
O que o cérebro faz com o que o ouvido ouve 

 

Fontes: Adap/Direito de Ouvir/Neurosaber
Imagem: O Regional
Texto: Vanessa Pegoraro


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