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Naquela noite, como não consegui dormir, fui para a Internet e comecei a ler tudo que encontrei sobre autismo, e em tudo que eu lia, identificava meus filhos. Foi uma dor difícil de lidar, pois para todas as minha dúvidas eu encontrei a resposta, e ao mesmo tempo que tudo ficava mais claro, eu me culpava muito por não ter percebido antes. Enfim, voltamos ao consultório e a neuropediatra confirmou o diagnóstico já que os exames deram resultados normais e eu mesma, agora mais esclarecida sobre o assunto, consegui identificar meus dois filhos com autismo.

- Juliana Quevedo, mãe

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Quando uma família recebe um diagnóstico de autismo, não significa que todos irão reagir da mesma maneira. E conosco não foi diferente: cada um escolheu a alternativa que lhe parecia mais acertada para lidar com aquela nova realidade e, em contrapartida, menos arriscada para assimilar o que isso de fato significava. Ao mesmo tempo em que estávamos todos juntos naquela situação, as estradas que trilhávamos eram completamente distintas. O que só fazia com que tudo parecesse pior do que realmente era.

- Raquel Ely, mãe e fundadora do UniTEA

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No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo (2 de abril), não poderia deixar de agradecer à pessoa mais especial da minha vida: obrigado por tudo, Sophia. Saiba que não existe lugar no mundo capaz de me oferecer mais ensinamentos do que estar ao teu lado diariamente. Viver essa loucura que se chama vida pode ser difícil muitas vezes, mas aprendi contigo a sempre procurar o lado positivo dos fatos. Graças a ti, me transformei no que sou hoje. E não importa o que mais eu escreva, sempre vão faltar palavras para expressar minha gratidão por te ter na minha vida. Espero que um dia todos te enxerguem da mesma forma que eu.”

- Gabriel Ely, irmão

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Ainda assim, eu não queria acreditar, mas fui ao posto de saúde e conversei com a técnica de enfermagem e com a enfermeira chefe, que me encaminhou à pediatra com urgência. Esta me encaminhou a outro neuropediatra e, 20 dias depois, entrei no consultório dele e, após todas as explicações de praxe, ele me disse: "Mãe, nem sempre o que vemos na TV ou internet é o certo, mas não se angustie, eu vou ou examiná-lo". Após o exame, ele sentou de frente para mim e disse: "Mãe, sinto muito em lhe dizer, mas seu filho realmente tem Autismo. Leve, mas tem".

- Gelan Giequelin, mãe

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Exatamente com dois anos e meio, a Manu foi diagnosticada com autismo e paralisia cerebral. Hoje ela tem cinco anos e está sendo acompanhada por uma pediatra, uma neuropediatra, uma terapeuta ocupacional e por uma fonoaudióloga, além de fazer equoterapia e hidroterapia. Tudo isso para que tenhamos sempre esse sorriso lindo que tanto nos anima a seguir sempre em frente, porque só assim sabemos que estamos fazendo o nosso melhor para ela ser feliz!

- Cláudia Lopes, mãe

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Especial somente em sua essência, sua pureza, sua simpatia. A Vitória Beatriz é uma dádiva de Deus nas nossas vidas, uma criança que veio com a mais linda missão de nos proporcionar uma oportunidade de amadurecimento, crescimento e evolução como seres humanos e, principalmente, para nos ensinar o verdadeiro significado da palavra AMOR.

- Catiana Cavion, mãe

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Como profissional, acreditava entender algo sobre o que é fazer a gestão de uma mudança, ser um agente de transformação. Como pai da Sophia, aprendi, antes de tudo, a me transformar, em todos os sentidos. Crianças no espectro do autismo são realmente especiais, transformam a todas as pessoas com as quais convivem. A pergunta que fica é: o quanto queremos aproveitar essa oportunidade para nos transformarmos?

- Daniel M. Ely, pai

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Descobrir que meu filho tem Transtorno do Espectro do Autismo - TEA, foi um choque no início, mas hoje, depois de meses de tratamento, sinto o quanto foi importante ter descoberto cedo. Ver quanta evolução ele teve enche meu coração de orgulho e alegria, por isso sempre comemoro cada conquista do meu príncipe.

- Roselaine Waldow, mãe

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O que falar sobre o autismo... Nós recebemos o diagnóstico de autismo do meu filho em 2017. Foram muitos médicos, muitas medicações erradas, mas até que, em 2017, tivemos dois anjos em nossas vidas que nos ajudaram a entender o que realmente ele tinha. Nos víamos em um luta desde que ele completou dois anos. Mas a partir desse dia, fiquei mais tranquila pois sabia para onde ir. Enfim, começamos a ler sobre o autismo, muitas coisas se encaixavam com ele. Lucas é um menino muito amado, resistente. Hoje ele tem acompanhamento com fonoaudióloga e psicologa, na escola tem acompanhamento de psicopedagoga, pelo pessoal do AEE e pelo grupo que a escola tem. Eu acredito que ele vai avançar e, como mãe, tenho muito orgulho dele, pois ele tenta muito se encontrar. Você abre mão de muitas coisas para cuidar deles com todo seu amor, e eles conseguem entender de tudo o que precisam. Estou pronta para estar com ele em todos os momentos da minha vida, para sempre.

- Luciana Carvalho do Carmo de Fraga, mãe

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O transtorno do espectro autista passou a fazer parte da minha vida a partir do diagnóstico do meu filho, Miguel, então com 2 anos e 3 meses. Desde então, encontrei a força motriz que motiva o estudo, a busca de informações, o aprender e reaprender, a paciência, persistência e a perseverança! Este convite da vida, inesperado, indesejado, rejeitado e, por fim, aceito, proporcionou-me e ainda proporciona, dia após dia, experiências dolorosas e tristes, mas, principalmente, descobertas transformadoras, capazes de resinificar minha jornada e fortalecer o verbo amar.

- Ivonete Gaike, mãe

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Para eu conseguir lidar com o autismo não foi tranquilo, e por isso, acho importante dividir esse sentimento. Não com o autismo do Rafael, não me entendam mal... Para mim ele é incrível e eu tenho um orgulho enorme dele! Na maior parte do tempo, tento deixar o autismo dele de lado e ver apenas a criança que ele é, sem rótulo algum.

- Rosani Elisabete Graebin, mãe

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